Moda africana e Afropunk- Vertentes culturais
Sabe moda étnica? Aquela junção de estampas tribais, apelação para o navajo com cocares literais de índio, penas, enfim..Um exagero só? Esqueça tudo isso. A moda africana, se é que posso chama-la assim, afinal, não se trata de moda, e sim de estilo, e aí, carrega personalidade; não sendo influenciada por tendências ditadas pela passarela e tão pouco, grandes magazines..Enfim,essa “moda” africana carrega toda uma real cultura no ato de vestir.
Não sendo limitada ao público feminino, as raízes negras, desde o cabelo natural à ornamentação com tranças e rastafári, o uso de acessórios como maxi colares, metais em geral, cores, MUITAS cores vivazes e contrastantes, estampas a tecidos fieis do país africano e turbantes, fazem um belíssimo contraponto com a atualidade.
Não se trata de se caracterizar de uma tribo africana, mas sim de se abastecer de toda a riqueza de detalhes e história, sem deixar de ser fiel a si mesmo. Impossível ignorar a cor de algodão doce e balinhas dos cabelos de algumas garotas, ou como os óculos estilizados de sol conversam com a pintura corporal, piercings que todos deveriam saber que nada mais é do que um acessório provindo dos ancestrais de tribos do mundo todo.
E fiquem cientes de que não se trata de um movimento de aceitação e valorização restrito aos gringos,não! A personalidade Magá Moura (@magavilhas), Coolhunter e mais recente garota da Nike, faz um mix de moda de rua e o cabelo de uma camaleoa, mudando de cor a todo o momento!
Outras garotas que você encontra fácil no Instagram e inclusive blogs,também espalham essa linguagem visual riquíssima em cultura e individualidade. Como é o caso da jornalista Luiza Brasil
Ou a blogueira Paloma do Garota Trashy
O blogueiro, produtor de moda e fotógrafo, José Carlos Angelo também faz parte do time brazuca
A grande parte das imagens usadas para ilustrar este post, pertencem ao festival musical AFROPUNK, que aconteceu este ano no Brooklyn, Nova York por 3 dias. Como festival multicultural, ele promete boas vibrações, mente aberta,cultura urbana, arte, ativismo e música alternativa. Praticamente um Woodstock dos anos 2000!